A tecnologia tem impulsionado muitas mudanças em diferentes áreas, incluindo a indústria dos cartões de crédito.
Renato Gomes, diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, recentemente defendeu que a tecnologia tem um grande potencial para resolver o impasse atual na indústria de cartões de crédito em relação aos juros do rotativo e o parcelamento sem juros.
Os avanços tecnológicos estão permitindo que as empresas de cartão de crédito ofereçam serviços mais eficientes e personalizados para seus clientes.
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Parcelamento sem juros
Isso inclui a capacidade de ajustar as taxas de juros com base no comportamento individual do cliente, o que pode ajudar a reduzir o risco para a empresa e oferecer melhores condições para os clientes.
A tecnologia também está facilitando o acesso dos consumidores a informações sobre suas opções de crédito. Isso permite que eles tomem decisões mais informadas sobre como usar seus cartões, o que pode levar a um uso mais responsável do crédito.
Gomes argumenta que no mercado de cartões de crédito há pouca diferenciação de preços. Ele destaca que oferecer descontos para pagamentos à vista não é comum, mesmo que os comerciantes paguem uma taxa significativa de 13% a 20% ao antecipar os pagamentos parcelados. De acordo com dados do Banco Central, metade das transações é à vista, seguido por cerca de 20% de parcelamentos em 2 ou 3 vezes. A frequência de parcelamentos diminui progressivamente, mas ainda é significativa.
No entanto, apesar desses avanços, ainda existem desafios a serem superados. Por exemplo, ainda há uma necessidade significativa de educação financeira para garantir que os consumidores entendam completamente suas opções e as implicações do uso do crédito.
Em conclusão, enquanto a tecnologia está desempenhando um papel crucial na transformação da indústria de cartões de crédito, ainda há muito trabalho a ser feito.
Com o contínuo desenvolvimento e implementação de novas tecnologias, é provável que vejamos ainda mais mudanças nessa indústria no futuro.