Se você ainda usa o X (Twitter) regularmente, é bom saber que a função de bloqueio mudou. Agora, a forma como essa ferramenta opera foi modificada, tornando-a bem menos útil do que antes.
Abaixo, vamos explorar o que essa alteração significa e como pode impactar a sua experiência na plataforma.
Bloquear usuários no X (Twitter) não oculta mais suas postagens
Em setembro de 2024, Elon Musk, dono do X, anunciou uma mudança significativa na função de bloqueio. Essa atualização foi confirmada pela equipe de engenharia da plataforma em outubro, e, em novembro, o novo funcionamento do bloqueio começou a ser implementado para todos os usuários.
A principal mudança é que, agora, bloquear alguém não impede mais que essa pessoa leia suas postagens. Ou seja, enquanto sua conta estiver pública, qualquer pessoa que você bloquear poderá visualizar seu conteúdo, sem restrições.
Tecnicamente, sempre foi possível que um usuário bloqueado visualizasse suas postagens usando outra conta. No entanto, isso exigia que a pessoa tivesse um perfil alternativo, o que tornava o acesso menos direto. Agora, o bloqueado não precisa mais recorrer a outra conta — ele pode ver suas publicações com o próprio perfil principal.
Afinal, o que bloquear alguém faz no X?
A partir dessa mudança, bloquear alguém significa apenas que essa pessoa não poderá interagir com o seu conteúdo. Embora o bloqueado possa ler tudo o que você publica, ele não poderá curtir, comentar, compartilhar ou até mesmo enviar mensagens diretas para você. Além disso, ele também não poderá seguir seu perfil, adicioná-lo a listas ou marcar seu nome em fotos.
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Essa abordagem vai contra a forma como outras redes sociais tratam o bloqueio. Em plataformas como Facebook, Instagram e TikTok, ao bloquear alguém, a pessoa perde totalmente o acesso ao seu conteúdo. Essa mudança no X reforça o motivo pelo qual muitos antigos usuários migraram para redes alternativas.
Bloqueio e questões de conformidade com as regras de app Stores
A nova definição do X sobre o que o bloqueio faz levanta questões sobre sua conformidade com as diretrizes das lojas de aplicativos. A App Store, por exemplo, exige que aplicativos com conteúdo gerado pelo usuário incluam uma forma eficaz de bloquear usuários abusivos. Alguns especialistas acreditam que a mudança pode ser interpretada como uma violação dessas diretrizes, o que poderia colocar o X em uma posição delicada em relação aos termos de serviço das lojas de aplicativos.
Com essa alteração na função de bloqueio, o X redefine como lida com a privacidade dos seus usuários. Embora o bloqueio ainda limite interações indesejadas, ele não impede que pessoas bloqueadas visualizem suas postagens, o que pode ser uma preocupação para quem busca mais controle sobre sua privacidade online.
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