Escolhendo o melhor roteador Wi-Fi para sua casa em 2024

Escolher um roteador Wi-Fi pode ser uma tarefa confusa, especialmente com a rapidez com que a tecnologia avança. Mesmo quem já teve vários roteadores ao longo dos anos pode ficar perdido com os novos termos e padrões.

Mas não se preocupe! Neste guia, vamos te ajudar a entender o que realmente importa na hora de comprar um roteador Wi-Fi, garantindo que você faça a melhor escolha para sua casa ou escritório.

Roteador Wi-Fi

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Entendendo os padrões Wi-Fi

Antes de mais nada, um dos pontos mais importantes a considerar é o padrão Wi-Fi suportado pelo roteador. Ele define a velocidade e a capacidade do dispositivo de lidar com múltiplas conexões.

Os padrões Wi-Fi evoluíram ao longo dos anos, e, felizmente, seus nomes se tornaram mais simples. Antes, os nomes técnicos como “802.11ac” podiam confundir, mas agora temos uma nomenclatura mais direta:

• Wi-Fi 5 (também conhecido como 802.11ac): Este padrão ainda é amplamente utilizado, oferecendo boas velocidades e uma cobertura aceitável.

• Wi-Fi 6: Mais rápido e eficiente, o Wi-Fi 6 introduz novas tecnologias que ajudam a reduzir a interferência e aumentar o número de dispositivos conectados.

• Wi-Fi 6E: Expande o Wi-Fi 6 para a banda de 6 GHz, permitindo conexões mais rápidas e com menos congestionamento.

• Wi-Fi 7: O mais recente e o mais potente, mas também o mais caro. Se você quer investir no futuro, essa é a escolha.

Dica: Para garantir uma boa experiência, opte por roteadores que suportem no mínimo Wi-Fi 6. Caso seu orçamento permita, o Wi-Fi 7 é ainda mais robusto e à prova de futuro.

Largura de banda total – o que isso significa?

Outro fator a ser considerado é a largura de banda total do roteador, que basicamente indica quantos dados ele pode transferir simultaneamente para todos os dispositivos conectados.

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Imagine que sua rede Wi-Fi seja uma rodovia. O padrão Wi-Fi é como o limite de velocidade, enquanto a largura de banda é o número de faixas disponíveis para o tráfego. Quanto mais dispositivos você tiver em sua rede — como smartphones, tablets, smart TVs, laptops e até dispositivos IoT —, mais “faixas” você vai precisar.

Exemplo: Se você mora em uma casa com muitas pessoas, cada uma jogando online ou assistindo a vídeos em streaming ao mesmo tempo, seu roteador precisará de uma largura de banda maior para garantir que todos tenham uma boa conexão. Um modelo com uma largura de banda total de 7800Mbps (como o ASUS RT-AXE7800) seria uma excelente escolha.

Qual a importância da cobertura do roteador?

A cobertura, ou a área que o sinal do roteador consegue alcançar, é outro aspecto fundamental. Muitas vezes, um roteador pode afirmar que cobre até 2.000 pés quadrados, mas isso nem sempre reflete a realidade. Interferências, paredes e outros dispositivos podem impactar a performance.

Se você mora em uma casa maior ou tem problemas para manter uma conexão estável em certos cômodos, considere um roteador com maior alcance ou, até mesmo, um sistema mesh.

Roteadores mesh como o Google Nest Wi-Fi e o Eero são ideais para casas grandes ou com vários andares. Eles permitem que você distribua pontos de acesso pela casa, garantindo uma cobertura mais consistente.

Faixas de frequência – banda simples, dupla ou tri-band?

Os roteadores modernos geralmente transmitem em várias faixas de frequência, o que ajuda a melhorar a velocidade e reduzir interferências. Mas o que isso significa?

• Banda única (2,4 GHz): Boa para longas distâncias, mas geralmente mais lenta e mais propensa a interferências.

• Banda dupla (2,4 GHz e 5 GHz): Oferece mais flexibilidade, com a banda de 5 GHz sendo mais rápida, mas com alcance menor.

• Tri-band (2,4 GHz, 5 GHz e 6 GHz): Ideal para conexões de alta performance. A banda de 6 GHz é menos congestionada e oferece a melhor velocidade.

Se você tem muitos dispositivos conectados simultaneamente, como smartphones, notebooks e TVs, um roteador tri-band será a melhor opção, pois pode distribuir a carga entre as diferentes frequências.

Hardware interno – processador e memória importam?

Sim, o hardware interno de um roteador também é crucial. Roteadores com processadores mais potentes e mais memória (RAM) conseguem lidar melhor com várias conexões simultâneas e processar dados de forma mais rápida.

Por exemplo, se sua casa tem muitos dispositivos conectados ao Wi-Fi ao mesmo tempo — como lâmpadas inteligentes, câmeras de segurança e vários gadgets —, um roteador com um processador mais robusto e mais RAM pode melhorar consideravelmente a estabilidade e a velocidade da rede.

Como escolher o melhor processador de roteador?

Opte por roteadores que mencionem um processador quad-core ou com alta quantidade de RAM, principalmente se você tiver muitos dispositivos conectados ou realizar atividades intensas, como streaming 4K ou jogos online.

Agora que você entende os principais fatores ao escolher um roteador Wi-Fi — padrão de Wi-Fi, largura de banda, cobertura, bandas de frequência e hardware —, fica mais fácil decidir. Se você precisa de algo básico, o Wi-Fi 6 deve ser suficiente. Mas se deseja garantir a melhor performance e se preparar para o futuro, o Wi-Fi 7, junto com hardware potente e bandas de frequência modernas, é a escolha ideal.

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